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Até poucos anos atrás os clubes de futebol brasileiros dependiam exclusivamente dos patrocínios nas camisas, bilheterias, direitos de transmissão da TV e da venda de jogadores para sua sobrevivência. Essas ainda são as principais fontes para os clubes, entretanto os tempos mudaram e hoje graças à evolução da tecnologia o leque de arrecadação aumentou e muito. O Vasco pode aproveitar melhor essas receitas e deve fazer isso com a nova era da SAF.

Entre jogos de cassino e muitos mercados de apostas, a Sportsbet io, que patrocina o São Paulo em um acordo de valores históricos, tem um jogo especial do Tricolor Paulista, o que sem dúvidas ajuda a construir uma marca e internacionalizá-la. As opções não param por ai. Os Fan Tokens no Futebol

Uma das principais novidades nos últimos anos foram os chamados fan tokens (FTOs), uma criptomoeda ligada a uma entidade esportiva. Elas permitem ao torcedor investir suas economias com possibilidade de valorização ou não, além de darem direito a produtos e serviços exclusivos, como o direito a participar de determinadas votações.

Essas criptomoedas aumentam a arrecadação dos clubes e juntamente com outras iniciativas paralelas evitam a dependência exclusiva que tinham antigamente.

A ideia dos fan tokens teve início na Europa há alguns anos por iniciativa de grandes clubes como o Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain, Atlético de Madri, Milan, PSG e outros. Em nosso país o clube pioneiro nessa área foi o Atlético Mineiro em 2021. A primeira oferta de fan tokens feita pelo Galo esgotou em menos de 9 horas movimentando cerca de R$ 9 milhões.

O futebol se torna com o tempo um esporte cada vez mais caro que exige enormes investimentos por parte dos clubes, então a criatividade tem de ser posta em prática para que se encontre outras formas de reforçar os orçamentos das entidades.

Examinando de perto esses orçamentos podemos observar que os direitos de transmissão para a TV ainda representam em média 50% das receitas dos principais clubes brasileiros. Licenciamento de Produtos

Outra saída encontrada pelos clubes são os licenciamentos de produtos da marca, tarefa que São Paulo e Grêmio tiveram sucesso reconhecido, apesar de estarem ainda a milhares de quilômetros do que arrecadam as grandes equipes europeias.

O grande problema que afeta diretamente as metas de crescimento nessa empreitada é o baixo poder aquisitivo de grande parte das torcidas e o desinteresse na compra de produtos licenciados, sendo a única exceção as camisas oficiais dos clubes.

Contudo nossos clubes têm se esforçado contratando especialistas para lidar com as redes sociais e criando conteúdo para seus torcedores. Jogadores importantes das equipes com sua capacidade de mobilizar torcedores via redes sociais também acabam trazendo grandes benefícios aos clubes. O Futebol nos eSports

Muitos clubes investiram nos eSports, como Vasco, Corinthians, Flamengo, Santos, Athletico, Avaí, Bragantino, Ferroviária, Goiás, Remo, Vitória e outros possuem equipe próprias nessas competições.

O caminho dos videogames no futebol é longo: o FIFA Soccer 95 foi o primeiro game a ter clubes de futebol reais, mas como não tinham o licenciamento necessário, os nomes dos jogadores eram fictícios. No Brasil um dos grandes problemas encontrados pelas empresas desenvolvedores de jogos é a questão dos licenciamentos que ainda é tremendamente burocrática. Não só em relação ao uso dos clubes como também dos uniformes e jogadores.

Em alguns países da Europa essa situação já foi solucionada m rende consideráveis quantias aos clubes, porém aqui a situação parece estar ainda meio travada. CompartilheClique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Curtir isso:Curtir Carregando… Relacionado

Fonte: vasconet.com.br/2022/09/05/novas-formas-de-arrecadacao-devem-ganhar-mais-espaco-nos-balancos-dos-clubes-brasileiros

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