— Posso dizer o Rayan, porque realmente é humilde, tem 19 anos e uma força física como nunca vi. Está cada vez a melhorar mais no aspecto mental de querer ser um jogador importante na nossa equipa. Para mim é um prazer jogar com ele. Terá futuro brilhante.
Durante a entrevista, Nuno fez questão de destacar a felicidade de estar no Vasco e no Rio de Janeiro. A chegada de Nuno Moreira e a rápida adaptação ao país tiveram influência de um jogador brasileiro do Casa Pia, último clube do atacante português. Cassiano, centroavante de 36 anos, era o melhor amigo de Nuno nos tempos de Portugal e teve papel importante com conselhos para ajudá-lo na decisão de se transferir para o clube carioca.
Nuno revelou que tinha muito contato com a cultura do Brasil por causa do amigo, com quem também já havia atuado junto no FC Vizela, também de Portugal. Cassiano nunca jogou pelo Vasco e tem passagens por clubes como Internacional, Criciúma e Santa Cruz. Em 2024, jogou oito partidas pelo Avaí, antes de se transferir para o Casa Pia.
— O meu melhor amigo no Casa Pia era o Cassiano, que é brasileiro. Já consumia muito o que são as vivências do Brasil, a fala, e ele falava muito do Brasil. Foi uma pessoa também que me aconselhou a vir para aqui, e que me ajudou muito nessa fase. Nesta perspectiva, acho que passou um bocado por aí — revelou Nuno Moreira
— Tem corrido super bem. Desde o primeiro dia que cheguei aqui, tanto a nível profissional como pessoal, as coisas têm-me corrido bem. Adoro a cidade. Eu e a minha namorada temo-nos adaptado bem também, ao que é viver aqui no Rio de Janeiro. E em termos profissionais também, tenho tido a sorte de ter conseguido fazer boas exibições, estar a conseguir contribuir com golos e assistências. De facto, estou muito feliz aqui — concluiu.
Elogios a Diniz
Nuno também ressaltou a competitividade do futebol brasileiro e destacou o nivelamento maior entre as equipes em relação ao que conhecia em Portugal. O atacante elogiou o trabalho coletivo e individual realizado desde a chegada de Fernando Diniz, que, segundo Nuno, não deixa os atletas “descansarem por um segundo”.
— Desde que o Fernando Diniz chegou é muito ir pensando jogo a jogo. Estamos em 11º (colocado), mas, por exemplo, no último jogo com o Vitória, se perdêssemos, iríamos para perto da zona de rebaixamento. É tentar ganhar todos os jogos e melhorar a cada um deles. E depois, no fim, faremos as contas.
— (Diniz) É uma pessoa que gosta muito de futebol, com emoções muito fortes, não nos deixa descansar um segundo, e desde que ele chegou temos melhorado muito; não só coletivamente, mas também individualmente. Estou muito feliz por isso — completou Nuno.
Fonte: ge