Rio de Janeiro, RJ, 5 (AFI) – O Vasco entra em uma semana de fogo, mas o técnico Fernando Diniz segue com moral na Colina. Mesmo sem vencer há sete partidas na temporada, Diniz conta com o respaldo total da diretoria comandada por Pedrinho, que ainda acredita em uma virada de chave no desempenho do time.
Apesar da seca de resultados, o entendimento interno é que o rendimento da equipe tem sido superior ao que o placar mostra. Em jogos contra Grêmio, Del Valle, Internacional e CSA, o Vasco criou boas oportunidades, mas acabou tropeçando por falhas individuais, desperdício de chances e até expulsões — como as de Piton e Léo Jardim — que complicaram a vida do Gigante.
VASCO, DINIZ E O DESAFIO NA COPA DO BRASIL
A confiança de Pedrinho no trabalho do treinador é grande. O presidente já elogiou o que vê nos treinos e aposta que Diniz ainda pode recuperar jogadores que estão abaixo, como Coutinho, Vegetti e Nuno Moreira. Ele também não esconde o desejo de trazer reforços para a zaga e o ataque de lado.
Após a pausa para o Mundial de Clubes, havia a expectativa por uma guinada na equipe, já que o período de treinamentos foi intenso e elogiado internamente. No entanto, o Vasco não conseguiu transformar o esforço em vitória desde a retomada do futebol brasileiro, mantendo a pressão sobre o elenco e a comissão técnica.
BRASILEIRÃO, PEDRINHO E O APOIO A DINIZ
Além da falta de vitórias, parte dos titulares não vem correspondendo dentro das quatro linhas. Coutinho ficou fora de quatro partidas por lesão e, ao retornar, não brilhou contra CSA e Mirassol. Outros nomes, como Vegetti e Nuno Moreira, também não convencem.
A identificação entre Diniz e Pedrinho pesa nos bastidores de São Januário. O treinador era o sonho do presidente, que fez questão de trazê-lo após o título da Libertadores pelo Fluminense. A sintonia de ideias entre ambos foi fundamental para o acerto e tem garantido estabilidade ao comandante, mesmo sob pressão.
O Vasco joga uma cartada importante nesta quinta-feira, às 20h, contra o CSA, pela Copa do Brasil, em São Januário. A vaga na próxima fase é prioridade, enquanto o Brasileirão segue sendo preocupação por conta da proximidade com o Z-4.
